Secretaria Municipal de Saúde soluciona filas no CMI
seg, 17 de março de 2014 • 19:01 •
Saúde
Com as unidades básicas de saúde responsáveis diretas pelo processo de agendamento de consultas e exames, inclusive por avisar o paciente sobre a data e o horário marcado, as filas deixaram de existir no Centro Médico Integrado (CMI). A descentralização dos atendimentos começou em 6 de março, desde quando o munícipe não mais precisa se deslocar do seu bairro para marcar consultas e exames.
“O novo sistema está funcionando, não tivemos fila nenhuma este mês. Agendamos apenas os retornos e a primeira consulta é feita pelo clínico geral nos postos de saúde. Outro ganho diz respeito à informatização, que permite melhor controle do paciente, inclusive com o histórico dele”, afirma a enfermeira do CMI, Amanda Bernardo, que também ressaltou o fluxo diário no local. “Fazemos de 200 a 300 atendimentos, sendo a maior parte deles de urgências ortopédicas”.
Desenvolvida pelo secretário de Saúde, Antonio Roberto Stivalli, a nova política de agendamento de consultas e exames funciona da seguinte maneira: o munícipe segue para unidade básica e passa por criteriosa avaliação. Se constatada necessidade de especialista ou exame, o encaminhamento é feito pelo próprio posto de saúde, através do envio do pedido de agendamento. Posteriormente, o documento retorna já com a data e horário marcados e o paciente é avisado pelo agente comunitário.
“A proposta da otimização do sistema de agendamento é priorizar a comodidade dos usuários da rede pública de saúde. Além do paciente não precisar sair do seu bairro para marcar consultas e exames, os casos mais graves passam a ter prioridade. Com a nova política, a estimativa é que 80% dos casos sejam resolvidos nas unidades de atenção básica”, diz Stivalli.
A rede pública de Leme totaliza 113.811 cadastrados, destes, além da população lemense, há também moradores de Santa Cruz da Conceição, que buscam atendimento de especialidades no município, e a população flutuante, ou seja, pessoas que residem na cidade temporariamente.
Fonte: Rafaela Chignolli/Secom