Mutirão contra dengue retira 6 caminhões com potenciais criadouros

qui, 27 de março de 2014 • 13:34 • Cidade

Em mais uma iniciativa da campanha Todos Contra a Dengue, aprovada pelo Comitê Municipal de Controle da Dengue, sábado, 22 de março, foi dia de combate à doença em Leme. Seis caminhões percorreram o Parque Residencial Itamaraty e, com a ajuda do prefeito Paulo Blascke e dos secretários municipais, recolheram pneus e sacos de lixo com objetos que poderiam se transformar em criadouros do Aedes aegypti.
 
Na verdade, a ação já havia começado há duas semanas, quando sacos de 100 litros foram distribuídos às 1198 famílias do bairro. Os agentes de saúde foram de casa em casa para realizar a entrega dos sacos, que estavam acompanhados de um informativo com orientação sobre o que deveria ser descartado: itens classificados como potenciais criadouros do transmissor, como latas, garrafas, copos e pneus.
 
“O trabalho continua e o mutirão, que aconteceu com a contribuição de empresas locais, chegará a outros bairros. Em reunião com empresários da cidade, conseguimos seis caminhões e motoristas para o recolhimento dos sacos. Além disso, também cooperou a Reciclaleme (Cooperativa de Catadores de Material Reciclável de Leme), responsável pela correta destinação do descarte”, afirma o secretário de Indústria e Comércio, Pedro Bueno.
 
Cenário
 
“Nos dois primeiros meses de 2014 tivemos apenas 12 casos positivos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 2073 confirmações da doença. Reduzimos drasticamente os casos de dengue de um ano para o outro e não paramos de trabalhar no sentido da prevenção. A Saúde junto com outras secretarias realiza um trabalho bastante intenso”, diz o prefeito Paulo Blascke.
 
Os trabalhos do núcleo de zoonoses para combater o Aedes aegypti continuam. A cada dia da semana, equipes percorrem um bairro diferente da cidade na ação casa a casa em busca de criadouros. Também efetuam busca em pontos estratégicos (borracharia, ferro velho e oficinas mecânicas) e em imóveis especiais (empresas, escolas e outros locais com grande circulação de pessoas).
 
Fonte: Rafaela Chignolli/Secom

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