Animais do Parque Ecológico Mourão recebem alimentação específica para o verão

sex, 14 de fevereiro de 2014 • 09:52 • Meio-Ambiente

O Governo de Leme, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, ofereceu na tarde desta quinta-feira (13), uma alimentação diferenciada a alguns animais do Parque Ecológico Mourão, o Bosque de Leme. Devido às altas temperaturas registradas nas últimas semanas, duas espécies de primatas foram alimentadas com um ‘sorvete’ natural de frutas, específico para o verão. O chimpanzé Tôto, de 24 anos, há oito morando no bosque, e os macacos-prego receberam os alimentos produzidos pelos próprios tratadores e que levam apenas frutas naturais e água na composição.
           
O tratador de animais, Rogério Cavichioli, explicou que este tipo de ‘sorvete’ contém uma base maior de banana e mamão, acrescida de laranja, maçã e uva, batidos com água e congelados. Segundo o biólogo do parque, José Eduardo Peixoto, tal alimentação serve para dar um ‘refresco’ aos bichos, que sentem os reflexos do forte calor da mesma forma que os humanos. ”Além de diminuir a temperatura, a utilização desses produtos ajuda enriquecer o ambiente e disponibilizar situações agradáveis aos animais criados em cativeiro”, salientou o biólogo.
 
Os ‘sorvetes’ de frutas são disponibilizados para espécies herbívoras. Já as espécies carnívoras, como os leões, recebem um ‘sorvete’ de carne, que consiste em pedaços de carne batidos com sangue e um pouco de água. Na próxima semana, será a vez dos carnívoros receberem a alimentação diferenciada.
 
Peixoto destacou também que todo plantel de animais do bosque é muito bem tratado, com alimentação apropriada e balanceada, medicação e acompanhamento técnico de veterinário e biólogo. O Parque Ecológico Mourão pode ser visitado de terça a domingo, das 9h às 16h.
 
Novos moradores
O Parque Ecológico Mourão tem três novos moradores: macaco-bugio, macaco-prego e veado catingueiro, todos nascidos no recinto nos últimos dias. O nascimento do macaco-bugio, principalmente, comprova a situação saudável em que vivem os animais no local. A procriação em cativeiro desta espécie nativa da América do Sul é considerada rara. O mamífero está ameaçado na natureza devido à caça e ao desmatamento. 
 
“Não é comum o macaco-bugio se reproduzir em recintos, porque a adaptação da espécie em cativeiros não é fácil. O nascimento prova que os animais estão muito bem adaptados ao bosque, onde estão desde 2006”, afirmou o biólogo José Eduardo Peixoto.
           
Fonte: Daniel Cunha/Secom

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